"Nenhum meio é tão eficaz para a comunicação personalizada como a Internet que permite às marcas diferenciar os seus potenciais compradores e desenhar campanhas especificamente para cada um deles.
As novas formas de publicidade segmentada serão os principais motores do crescimento desta área que vai atingir os 32,83 mil milhões de euros em 2009, segundo a agência de meios ZenithOptimedia.
O ideal é que "as empresas coloquem publicidade em sites segmentados", assegurou Paulo Kenderzerski, director de marketing da agência de meios digitais WB/Brasil. O especialista acredita que a personalização só traz vantagens, visto que o utilizador "entra num site e já encontra anúncios sobre o que quer fazer", considera. Ou seja, as marcas descobrem quem são os consumidores que irão engrossar a sua lista de clientes.
Para isso, o cibernauta tem de se sentir único e tratado como um cliente especial, tal como acontece se for a uma joalharia ou a uma loja de roupa por medida.
Em Portugal, a publicidade online ainda não chegou a este nível de refinamento. O investimento global não deve ultrapassar os 2% do bolo total (segundo os cálculos da operadora Vodafone), sendo que nem sequer existem números oficiais e fiáveis, como lamenta Manuel Falcão, da agência de meios Nova Expressão e ex-director de programas da RTP2.
"Quando houver mais estudos e mais acesso à web, as empresas vão perceber que precisam de fazer publicidade criativa na Internet", acredita o responsável, sublinhando que em alguns mercados europeus a publicidade online vai ultrapassar os valores dos anúncios na rádio. Manuel Falcão adianta que esta é uma das áreas prioritárias da Nova Expressão para 2007."
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